Quem já passou por isso sabe a angústia que é ter seu bebê recusando o peito.
Para saber como agir, precisamos primeiro entender melhor a causa dessa “recusa” e vou dividir em 2 categorias didáticas:
Recusa precoce
É a do recém nascido que ainda não sabe mamar (nos humanos nascemos sabendo SUGAR mas não a MAMAR.
Essa distinção faz toda a diferença).
Nesse caso temos que abordar as possíveis causas que podem estar atrapalhando.
Elenquei elas no post anterior, mas são basicamente as disfunções anatômicas da mãe e do bebê, dificuldade postural, dor, refluxo, aversão oral.
O que fazer!?
Nesses casos nossa tarefa é:
-identificar a causa
-alimentar o bebê (bebê com fome e fraco não aprende a mamar)
-proteger a produção de leite da mãe
-intervir com efetividade e calma.
Recusa tardia
É o bebê mais velho, que já mamava, SABE mamar e por algum motivo parou.
Ou por:
-confusão de bicos (uso de mamadeiras e chupetas)
-desmame por algum motivo (viagem, doença, intenção) e a mãe deseja retornar a amamentação
-greve mesmo.
A greve costuma vir depois dos 3 meses de idade e dura poucos dias. Pode vir com alguma mudança na rotina, doença (pós resfriado é comum), volta ao trabalho, distração excessiva, estresse familiar..
A greve é auto limitada se não atrapalharmos. Por isso temos que tomar cuidado em evitar oferecer mamadeiras para que o desmame não seja definitivo e abordar a causa. Alguns truques podem ajudar, mas cada caso é um caso.
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